Nesta quarta feira dia 07/06, o SINDNAÇÕES esteve em vários locais para manifestar repúdio à embaixada da Argélia em Brasília que não paga o que deve a seus ex-empregados, e expôr que mesmo diante da ordem judicial de pagamento essa embaixada não cumpre suas obrigações trabalhistas.
Em alguns locais, a polícia tentou impedir o protesto, mas o SINDNAÇÕES cumpriu o seu objetivo de divulgar ao público essa triste realidade, onde um cidadão brasileiro se ilude acreditando que tem um emprego digno, afinal, as embaixadas ainda são vistas pela maioria da população como locais de respeito e diplomacia, afinal são representações internacionais atuando em território brasileiro, mas a triste realidade é que dentro deste ambiente “diplomático” o que acontece na maioria delas é uma cultura de exploração da mão de obra brasileira.
Todos os dias homens e mulheres são demitidos de seus empregos, e graças ao empenho do SINDNAÇÕES pode-se hoje contar com a regularidade de algumas representações diplomáticas que já se acostumaram a conduzir as homologações de rescisão de contrato de trabalho junto ao sindicato e honrar o cumprimento do dever de pagar os direitos trabalhistas ao trabalhador por uma questão legal e principalmente humana, afinal todo trabalhador faz planos para si e para sua família com o valor da rescisão de contrato.
Infelizmente a embaixada da Argélia é uma das embaixadas que não cumprem a ordem do Itamaraty que estabelece que as embaixadas têm a obrigação de contratar funcionários de acordo com as leis trabalhistas do país acreditante, no caso, o Brasil. É com muita tristeza que precisamos lutar diariamente contra a desumanidade de embaixadores que afrontam as nossas leis e os laços diplomáticos existentes entre duas nações.
Não podemos permitir que trabalhadores sejam demitidos sem receber os seus proventos, nem que uma embaixada desacate uma decisão judicial. Será se os juízes que bateram o martelo decretando obrigação de pagar ficarão de braços cruzados diante da postura do embaixador da Argélia?
É por isso que faremos outros protestos envolvendo outras embaixadas, consulados e organismos internacionais, e também toda a comunidade local, para que nossos governantes também sejam mais enérgicos no enfrentamento a cultura da exploração da mão de obra do trabalhador brasileiro por países acreditados em nosso território.
Nenhum direito a menos
Diplomacia não combina com injustiça
[ngg_images source=”galleries” container_ids=”13″ display_type=”photocrati-nextgen_basic_thumbnails” override_thumbnail_settings=”0″ thumbnail_width=”120″ thumbnail_height=”90″ thumbnail_crop=”1″ images_per_page=”20″ number_of_columns=”0″ ajax_pagination=”0″ show_all_in_lightbox=”0″ use_imagebrowser_effect=”0″ show_slideshow_link=”0″ slideshow_link_text=”[Show slideshow]” order_by=”sortorder” order_direction=”ASC” returns=”included” maximum_entity_count=”500″]