O garçom Nivaldo Féchio trabalhou por dezoito anos atendendo os embaixadores da Arábia Saudita em Brasília. Mas sua longa trajetória de serviços prestados aos árabes terminou em barraco registrado na 10ª Delegacia de Polícia. Em 20 de agosto, o ex-servidor prestou queixa contra o embaixador Hisham Alqahtani. Féchio alega que seu ex-chefe teve um ataque de nervos quando soube que ele havia dispensado o motorista no fim do expediente, como fazia de costume. Contrariado, Alqahtani acabou se excedendo, segundo denuncia o garçom. “Ele me xingou de louco, maluco e arrancou os botões do meu uniforme. Só parou porque a mulher dele o impediu de continuar as agressões”, conta Féchio. O ex-funcionário foi expulso da embaixada e aguarda receber os seus direitos trabalhistas. Aliás, o Sindnações, sindicato que representa os funcionários das casas diplomáticas, acompanha uma dezena de processos movidos por ex-servidores de lá, que reclamam FGTS, décimo terceiro salário e férias. Por causa das ações, a Justiça mandou penhorar uma das duas casas pertencentes à Arábia Saudita, na QI 7 do Lago Sul.
Fonte: http://vejabrasil.abril.com.br/brasilia/materia/nas-asas-do-planalto-3368
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