
Desta vez se trata da embaixadora do Panamá no Brasil, Gabriela García Carranza, que é acusado de supostos maus tratos para com seus funcionários.
No site do Ministério de Assuntos Exteriores do Brasil, e em vários outros sites do país, são feitas menções sobre a denúncia que foi apresentada pelo, sindicato que representa os trabalhadores em embaixadas, consulados e organismos internacionais.
García Carranza é acusada de assédio moral, maus-tratos e discriminação contra cinco funcionários, de acordo com uma fonte que preferiu não se identificar.
Inclusive, o Ministério de Assuntos Exteriores do Brasil aguarda o pronunciamento da justiça… E caso a embaixadora seja considerada culpada, o Brasil pedirá sua substituição.
Garcia foi designada como Embaixadora no Brasil, em 2009, pelo Chanceler da República Juan Carlos Varela. El Siglo entrou em contato com o Ministério de Assuntos Exteriores do Panamá, para obter mais detalhes.
Zoraya Quintero, relações públicas do Ministério do Panamá, informou que estavam consultando a Embaixada do Brasil, e por ser um tema delicado, não emitiriam declarações até que sejam confirmadas ou não as acusações contra Garcia.
El Siglo também ligou para o chanceler e vice-chanceler, Juan Carlos Varela e Álvaro Alemán, à embaixada do Panamá no Brasil e enviou um e-mail solicitando mais informação, porém nenhuma das comunicações foi respondida.
Deve-se ser mais exigente
O ex-ministro de Relações Exteriores, Julio Yao, assinalou que “o atribuído a um posto diplomático deve ter dois perfis: um, que se ajuste ao posto consular e o segundo, ao pessoal ‘.
Argumentou que do ultimo é o que menos se exige, porém deveria ser um dos principais ao se refletir a personalidade de uma pessoa.
Na opinião do especialista, as supostas acusações feitas a Garcia, são muito comuns e só são conhecidas quando denunciadas. Se um diplomata atua mal, todos nós ficamos mal, e isto acontece, porque são escolhidos por favores políticos, disse Yao.
Outros Escândalos
Anteriormente, a imagem do Panamá foi marcada pelas ações daqueles que nos representam no exterior ocupando um cargo diplomático.Um dos mais lembrados, o cônsul do Panamá em Miami, Thomas Guerra, que, no meio de um programa televisivo, forneceu informações falsas sobre o início do canal do Panamá e sobre seu funcionamento.
Sendo agravado por Ítalo Giovani Afú, o ex-cônsul nas ilhas Canárias, que no último dia do Carnaval na Espanha saiu em trajes de mulheres.
Tradução livre
Fonte: http://www.elsiglo.com/mensual/2011/05/21/contenido/368709.asp