Algumas décadas atrás, não existia lei alguma que garantisse direitos aos trabalhadores, o que resultava muitas vezes em uma jornada exaustiva de trabalho em condições insalubres por até 16 horas diárias e que lametavelmente gerava graves problemas de saúde à classe trabalhadora.
Em muitos casos, a remuneração dessas atividades não oferecia o mínimo necessário para suprir as necessidades básicas dos trabalhadores e suas famílias. Além disso, mulheres e crianças eram submetidas a regimes de trabalho igualmente exaustivos, porém estes recebiam salários menores, o que tornava a produção mais barata e aumentava os lucros dos empregadores.
Esses fatos impulsionados pela grande insatisfação motivou a mobilização dos trabalhadores, juntamente com a organização e luta dos sindicatos. Essa vontade de mudar somada a ações estratégias mudou a realidade anteriormente descrita. A mobilização dos trabalhadores fez com que o Governo Brasileiro ouvisse as reivindicações da populares, o que resultou na promulgação de Leis mais protetivas aos trabalhadores.
Dessa forma, no dia 1º de maio de 1943, o Governo Federal promulgou a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), que passou a garantir direitos fundamentais considerados essenciais para os trabalhadores, tais como o salário mínimo, férias remuneradas, carteira de trabalho entre outros.
Como podemos ver, esses direitos não surgiram do nada, foram conquistados através de muita luta, organização e resiliência. Os sindicatos sempre tiveram um papel fundamental nessa batalha, representando os trabalhadores e negociando melhores condições de trabalho com os empregadores.
Provavelmente, se não houvessem leis trabalhistas, sindicatos ativos e trabalhadores mobilizados, estaríamos presos a um passado de exploração e injustiças.
Por isso, é fundamental reconhecer o trabalho realizado pelos sindicatos em nosso cenário e compreender que eles são, de fato, a voz dos trabalhadores.